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Artigo adicionado em 23/10/2003, às 12:57

Review: LIGA DA JUSTIÇA vs. VINGADORES nº 1
Pois, é o Thor é foda! Já foi lançada nos EUA a minissérie Justice League vs Avengers, ou seja, Liga da Justiçacontra Vingadores. Vendendo mais de 200 mil cópias em seu primeiro número na terra do Tio Sam, esse marco de vendas surpreendeu até seus criadores, o roteirista Kurt Busiek e o ilustrador George Pérez […]

Por
Emílio "Elfo" Baraçal


Já foi lançada nos EUA a minissérie Justice League vs Avengers, ou seja, Liga da Justiçacontra Vingadores. Vendendo mais de 200 mil cópias em seu primeiro número na terra do Tio Sam, esse marco de vendas surpreendeu até seus criadores, o roteirista Kurt Busiek e o ilustrador George Pérez (que já ilustrou Futuro Imperfeito, saga do Hulk que está de volta às bancas pela Panini).

Eu já li esse número e posso dizer que já começa muito bem, apesar de ter um ponto negativo. Emum crossover dessa magnitude, a ameaça tem que ser de nível cósmico, envolvendo os seres maispoderosos de cada universo. São seres como Metron, o Grande Mestre, Starro e Terminus que aparecem neste primeiro número. O pior é que isso não é culpa de Kurt Busiek, pois com duas equipes tão grandes, a história não pode fugir muito do clichê “grande-e-poderoso-ser-que-quer-destruir-ambos-os-universos-precisa-de-algo-e-temos-que-impedir”. Convenhamos que é dificílimo escrever algo envolvendo as duas equipes sem cair nesse paradigma.

A história gira em torno de doze objetos de imenso poder que podem destruir ambas as realidades. Um ser extremamente poderoso precisa desses objetos e os heróis tem que impedir que ele coloque as mãos nesses itens mágicos. Entre os objetos estão a bateria do Lanterna Verde, as Jóias do Infinito, o Cubo Cósmico, o Nulificador Total e por aí vai. São seis objetos de cada universo que, unidos, podem desencadear um poder inimaginável.

Bom, fora o clichê, a história é um show pra nenhum fã botar defeito. A briga da Liga contra oTerminus, um dos grandes inimigos do Quarteto Fantástico e dos (claro!) Vingadores é linda, mostrando quem é quem na Liga. Obviamente, a Liga não é a mesma sem o Batman e é por causa de um plano do morcegão que Terminus é derrotado. O engraçado é que o Reed Richards e o resto do Quarteto levam vários números para derrotar Terminus e o Batman faz isso em cinco minutos. Dá-lhe morcegão! O Sr. Fantástico pode ser o homem mais inteligente do mundo, mas ninguém tem a mente poderosamente analítica como a do Batman.

O quebra dos Vingadores contra o Starro é espetacular e tem diversas cenas engraçadas. Uma delasé quando, além do povo de Nova York ser dominado pela estrela do mar alienígena, alguns Vingadores também acabam caindo sob o controle da “estrela-do-mar espacial”. No meio do quebra, o Thor acaba dominado e ao fundo vemos o Homem-de-Ferro falando: “O Thor também foi pego! Más, más notícias…” – levando em consideração o ódio que o Homem-de-Ferro tem por magia e do jeito como é mostrado a coisa nos quadrinhos, fica bem engraçado.

Ambas as equipes ficam sabendo que alguém está atrás dos artefatos e tentam impedir mas, nesse número, por enquanto, uma não havia encontrado com a outra, coisa que só vai acontecer de verdade no final deste primeiro número. E sim, o quebra-pau começa de forma espetacular (para saber que final cabuloso é esse, só lendo mesmo).

Durante toda a história, há citações e situações vistas por uma equipe sobre a outra (o que vai gerar algum mal-entendido), que são verdadeiras pérolas para os fãs mais atentos. Uma das que eu mais gosto é quando os Vingadores estão no universo DC e o Mercúrio traz um jornal falando sobre o Flash, dizendo: “Um museu! Eles tem um museu dedicado a um velocista! Que diabos de mundo é esse?” – dá pra sentir um tiquinho de inveja no filho de Magneto….

No geral, fiquei com um certo receio de que essa minissérie fosse ser algo meio que uma continuação de Marvel vs DC e tentei não ficar muito empolgado. Ás vezes eu botava fé na coisa e ás vezes não, com medo de ficar decepcionado, mas isso não aconteceu, ao menos neste primeiro número. A verdade é que gostei bastante, sim senhor!

Quanto aos desenhos, George Pérez está fazendo um trabalho espetacular, bem melhor do que sua passagem recente pelos Vingadores. Nunca gostei do Al Vey arte-finalizando os trabalhos do Perez, pois sempre achei que Vey suja um pouco o trabalho a lápis. No entanto, nesta hq, Pereznão só desenha como também faz a arte-final, e é possível notar uma diferença enorme entre este lançamento e seus trabalhos mensais na equipe mais poderosa da Marvel. Tá bom pra caralho, masqualquer fã dos Novos Titãs das antigas vai concordar comigo que ia ser legal ver o Romeo Thangal fazer a arte-final dos desenho do Perez mais uma vez…

No geral, vale a pena cada centavo gasto na revista, não só pelo valor histórico, mas pela trama que, apesar de ter certos clichês como já mencionei, é muito boa. Agora, vamos esperar para ver os próximos números… eu já não estou aguentando!

A minissérie chegará ao Brasil em novembro, pela Panini Comics.


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