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Artigo adicionado em 27/10/2003, às 01:03

PURA MAGIA: Comentário do livro
Mais um dos clones de Harry Potter chega às livrarias Pura Magia, o primeiro romance de uma trilogia imaginada pela escritora escocesa Debi Gliori, pode ser definido como uma mistura da magia de ‘Harry Potter’ com a idéia de família bizarra de ‘Família Adams’, temperada com um toque moderninho: computadores, Internet, palmtops. Os bichinhos de […]

Por
Gustavo "Bux" Klein


Pura Magia, o primeiro romance de uma trilogia imaginada pela escritora escocesa Debi Gliori, pode ser definido como uma mistura da magia de ‘Harry Potter’ com a idéia de família bizarra de ‘Família Adams’, temperada com um toque moderninho: computadores, Internet, palmtops. Os bichinhos de estimação da casa são uma aranha que fala, um dragão (típico!), um hipogrifo que quando se assusta se transforma em estátua de pedra e o abominável homem das neves.

Tanta modernidade não cativa nem convence. Melhor seria ter absorvido o exemplo de como lidar com dois temas tão diferentes como magia e informática, fantásticamente explorado em Artemis Fowl, de Eoin Colfer.

O livro mostra uma parte da história da família Strega-Bórgia que, além dos bichinhos já citados, é composta pela mãe, uma estudante de magia que não leva muito jeito para a coisa; o pai, que abandona a família num ataque de fúria; o filho do meio, viciado em videogames e Internet; a filha mais velha, também curte magia mas, ao contrário da mãe, faz sempre tudo certo e a filha mais nova, que só tem só alguns meses de idade e não faz nada a não ser chorar e mamar. A vovó Bórgia vive congelada, numa geladeira no fundo do castelo, esperando que os cientistas achem uma cura para a velhice. Ainda há os criados: a cozinheira francesa que obviamente não cozinha nada, o mordomo obrigado a usar um Kilt que servia, antes, como cobertor de cachorro (e que, por causa disso, vive se coçando).

Tem também a recém-contratada babá das crianças, que usa uma espécie de laptop adaptado a um estojo de maquiagem para fazer seus feitiços. E com windows: quando quer transformar um pombo num gavião, simplesmente aponta o estojo para o pombo, arrasta seu ícone para a lixeira e o substitui pelo ícone de um gavião.

A tranquilidade da família vai por água abaixo quando o pai é sequestrado pelo meio-irmão maligno, um chefão da máfia italiana que quer herdar a fortuna da família e para isso precisa matar tanto o irmão quanto o sobrinho, herdeiro legal do espólio do avô. Esse tio é o grande vilão da história, mas não tem nada de mágico: seus objetivos de vida incluem informatizar o tráfico de drogas e o negócio dos assassinatos de aluguel.

O clima de magia e fantasia faria de ‘Pura Magia’ a escolha perfeita para quem está roendo as unhas do pé enquanto espera pela Bíblia (em tamanho) que será Harry Potter e a Ordem da Phoenix. Faria, se o livro inteiro não tivesse aquele clima de não ligue para os absurdos, isso é só uma brincadeira, não leve a sério elevado à enésima potência.

As situações são bem mais hardcore do que nos livros de Harry Potter. Em uma das situações, a cozinheira francesa da casa chega a vomitar dentro do caldeirão onde está sendo preparada a comida. E a serve, com a única ressalva de que estaria faltando um pouco de sal. Noutra cena, o dragão da casa devora, com requintes de crueldade (e muito bem descritos), um dos emissários do tio mafioso.

É o tipo de livro que parece ter sido escrito para virar filme, ele é bem cinematográfico. E a possibilidade disso acontecer é grande: a Universal Pictures já comprou os direitos da obra e está nos primeiros passos para levá-la à telona.

O livro, um lançamento da editora Arx Jovem, é bem curtinho, 180 páginas com letras grandes.

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