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Artigo adicionado em 31/10/2003, às 12:40

Linha do Tempo: JASON VOORHEES
Tudo que rolou nos filmes do psicopata de Crystal Lake… Sexta-Feira 13 (1980) – Dirigido por Sean S. Cunningham: Clássico absoluto, um filme realmente assustador. Uma espécie de ‘Psicose’ às avessas. Em 1957, um garoto morre afogado no lago do acampamento Crystal Lake e os dois adolescentes supostamente responsáveis são mortos por um assassino desconhecido. […]

Por
Thiago "El Cid" Cardim


Sexta-Feira 13 (1980) – Dirigido por Sean S. Cunningham: Clássico absoluto, um filme realmente assustador. Uma espécie de ‘Psicose’ às avessas. Em 1957, um garoto morre afogado no lago do acampamento Crystal Lake e os dois adolescentes supostamente responsáveis são mortos por um assassino desconhecido. Então, a história pula direto para a sexta-feira, dia 13 de junho de 1980, data da reabertura do acampamento. E eis que os jovens supervisores começam a morrer um a um. Teria o jovem Jason Voorhees voltado para se vingar novamente? Nada disso: a assassina era ninguém menos que Pamela Voorhees (Betsy Palmer), mãe de Jason, vestindo um saco na cabeça. Filme poderoso e cheio de sangue, que traz Kevin Bacon como um dos jovens mortos. E… não, Jason não aparece em nenhum momento da película.

Sexta-Feira 13 – Parte 2 (1981) – Dirigido por Steve Miner: A primeira aparição de Jason como o conhecemos, primeiramente interpretado por Warrington Gillette. A única sobrevivente do primeiro filme, Alice (Adrienne King), é morta dois meses depois de dar cabo da Sra. Voorhees. Sim, você está certo: quem está por trás disso é mesmo Jason, que teoricamente não teria morrido afogado no lago. Quando um novo acampamento é construído próximo de Crystal Lake e os supervisores adolescentes começar a visitar o acampamento abandonado para… bem… fazer aquilo que eles fazem em todo filme de terror, nosso maníaco mascarado fica muito irritado e começa uma matança indiscriminada para manter os segredos de seu passado… afogados (desculpe, não resisti ao trocadilho). Filme interessante.

Sexta-Feira 13 – Parte 3 (1982) – Dirigido por Steve Miner: Vivido por Richard Brooker , é neste filme que Jason ganha sua popular máscara de hóquei. Originalmente filmada em 3D, esta terceira parte mostra um grupo de jovens indo passar um fim-de-semana numa casa rústica que fica bem próxima da matança que aconteceu no filme anterior. E detalhe: tudo acontece no dia seguinte à parte 2. Aparece até uma gangue de motoqueiros para tentar dar conta do psicopata… que, é claro, leva a melhor. Um dos filmes mais estúpidos da série. Aqui começa a derrocada do coitado do Jason. Siga lendo.

Sexta-Feira 13 – Parte 4 – O Capítulo Final (1984) – Dirigido por Joseph Zito: Bom, imediatamente depois dos eventos do filme anterior, um grupo de policiais encontra o cadáver de Jason, levando o aparentemente morto vilão para o necrotério. É claro que não demora para que ele volte a vida e comece a decapitar todos em seu caminho de volta a Crystal Lake. Por falar no lugar, mais um estúpido grupo de adolescentes resolveu que ia passar uma temporada ali perto, vejam só. Mesmo depois de tantas matanças no lugar sombrio e abandonado. Que adolescentes corajosos… Destaque para as participações de Crispin Glover (vilão de ‘As Panteras’ e pai de Marty McFly em ‘De Volta para o Futuro’) e do eterno astro adolescente Corey Feldman (de ‘Os Gonnies’). Sangue demais, cérebro de menos. A idéia era que este fosse REALMENTE o capítulo final. Mas não é. É claro.

Sexta-Feira 13 – Parte 5 – Um Novo Começo (1985) – Dirigido por Danny Steinman: A-há, viram como ele não morreu? Quer dizer… mais ou menos. Na verdade, temos aqui um novo assassino, que não é Jason Voorhees, mas se veste como ele, usa a mesma máscara que ele e mata como ele. Tudo começa com Tommy, o garotinho nerd do filme anterior, vivido por Corey Feldman (que não aceitou o papel nesta continuação justamente por estar filmando ‘Gonnies’). Mais velho, ele é transferido para uma instituição para doentes mentais em Crystal Lake – sim, ele matou um homem quando era bem jovem, olha só o que isso faz a cabeça de um menino. As mortes recomeçam, estaria Jason de volta? Não senhor… No fim das contas, este filme dá a medida certa para a teoria levantada em ‘Jason Vai para o Inferno’ a respeito da imortalidade do sujeito.

Sexta-Feira 13 – Parte 6 – Jason Vive (1986) – Dirigido por Tom MacLoughlin: O filme que mais carrega boas doses de ‘terrir’, sem se levar muito a sério. Talvez por isso não seja assim tão ruim… O jovem Tommy (é, ele mesmo, o mala dos dois filmes anteriores) quer se certificar (de novo?) que Jason está morto e resolve visitar o túmulo do vilão. Bom, ao enfiar uma estaca da cerca no corpo do cara, ele cria um pára-raios… que traz Jason de volta a vida. Bingo. Vivido por C.J. Graham, o psicopata resolve voltar ao acampamento Crystal Lake para continuar sua matança indiscriminada enquanto Tommy chega até a ser preso porque a polícia não acredita em sua história. Destaque para a sequência inicial, uma tiração de sarro com James Bond, e também para o final, que leva Jason de volta às profundezas do Crystal Lake. Vale lembrar que este é o primeiro filme que não faz questão de ficar escondendo Jason como o assassino da trama.

Sexta-Feira 13 – Parte 7 – A Matança Continua (1988) – Dirigido por John Carl Buechler: Na minha opinião, o pior filme da série. Antes que vocês perguntem… Tommy não aparece. Acorrentado ao fundo do Crystal Lake numa pedra enorme, Jason (interpretado por Kane Hodder) divide o túmulo aquático com o pai da jovem Tina Shepard, garota com poderes telepáticos que foi responsável pela morte do velho no mesmo lago quando ainda era criança. Já adolescente, ela resolve tentar trazer o paizão de volta… e adivinha quem vem no lugar? Recomeça a sangreira de sempre, matando os mesmos tipinhos adolescentes de sempre… até que Tina convoca o próprio pai das profundezas do lago para parar Jason. O próximo, por favor.

Sexta-Feira 13 – Parte 8 – Jason Ataca Nova York (1989) – Dirigido por Rob Hedden: Simplesmente horroroso. Novamente vivido por Kane Hodder, Jason é arrastado por um navio direto de sua prisão no fundo do lago em Crystal Lake. Devidamente ressuscitado (???), ele arranja uma nova máscara de hóquei e sobe ao navio para dar cabo de um bando de formandos de uma escola local, que estão fazendo um cruzeiro para comemorar. A personagem principal, Rennie Wickham (Jensen Daggett, que foi Charlie McCarthy na série de TV ‘The Single Guy’), acredita que Jason quase a afogou quando ela criança. De qualquer modo, antes de quase afundar o navio, Jason e suas vítimas aportam em Nova York. E não é que, mesmo no meio de uma das cidades mais populosas do planeta, Jason encontra a molecada? Destaque para a luta com um babaca metido a boxeador na periferia de NY… No fim, Jason morre destroçado por uma enxurrada de lixo tóxico nos esgotos Grande Maçã. É pouco pra você?

Jason Vai para o Inferno – A Última Sexta-Feira 13 (1993) – Dirigido por Adam Marcus: A maior bobagem de todas, o filme cria uma teoria sobrenatural completamente imbecil sobre a aparente imortalidade de Jason (que é novamente vivido por Kane Hooder). Ele seria uma espécie de espírito do mal que pula de corpo em corpo (lembram da parte 5? Pois é: era ele mesmo). Mas não pára por aí: segundo consta, Jason teria uma irmã, Diana Kimble (a veterana Erin Gray), que não usa o nome ‘Voorhees’. Ela mora em Crystal Lake – cidade que usa a ‘fama’ do serial killer – que, segundo revela o filme, é conhecido em todo o país – para sobreviver. Tomando o corpo de um dos médicos que fazia a autópsia em seu coração (não sobrou muito depois do filme anterior), ele vai trocando de corpo até achar um ideal… para voltar a Crystal Lake. Por lá, depois de muuuuuuuuuitas mortes no meio do caminho, sua sobrinha, a jovem Jessica, vai ter que usar um misterioso livro de família numa espécie de ritual para mandar o tio psicótico para o inferno. E quem vem buscá-lo é justamente a mão de Freddy Krueger. Explica-se: este é o primeiro filme da New Line com o personagem, cuja franquia foi comprada da Paramount. Já naquela época, existia a idéia de fazer ‘Freddy x Jason’. Então tá bom.

Jason X (2001) – Dirigido por James Isaac: Já fiz uma crítica deste filme, mas não custa dizer – é uma das coisas mais engraçadas que já vi nos últimos anos. O diretor não leva a lenda de Jason a sério durante um minuto sequer, fazendo piada até com os adolescentes estúpidos de Crystal Lake (basta ver a sequência final). Congelado pelo exército americano, Jason volta à vida num futuro beeeeeeeeem distante e começa a matar a tripulação de uma nave espacial. Mas saiba que, nem no espaço, estamos livres da cena de dois adolescentes sendo mortos depois da transa. O melhor momento é quando Kane Hooder (que volta ao papel que o celebrizou) ganha uma série de partes mecânicas e vira uma espécie de Jason cibernético. Tem até participação de David Cronenberg, diretor de ‘A Mosca’. Aproveite e leia a crítica do filme clicando aqui

Leia mais:
Crítica: FREDDY vs. JASON | Linha do Tempo: FREDDY KRUEGER


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