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Artigo adicionado em 02/10/2003, às 09:05

Crítica: UMA SAÍDA DE MESTRE
Mais um clássico refilmado Excelsior, meu povo! O cinema sempre tenta nos mostrar que ladrões são pessoas legais, com estilo e inteligência, apesar de roubarem seu carro, sua carteira e, às vezes, sua mulher. Além disso, o cinema normalmente não mostra ladrões rampeiros ou ladrões de galinhas, e sim aqueles dotados de alta tecnologia e […]

Por
Bruno "Benício" Fernandes


Excelsior, meu povo!

O cinema sempre tenta nos mostrar que ladrões são pessoas legais, com estilo e inteligência, apesar de roubarem seu carro, sua carteira e, às vezes, sua mulher. Além disso, o cinema normalmente não mostra ladrões rampeiros ou ladrões de galinhas, e sim aqueles dotados de alta tecnologia e planos mirabolantes para fazer um roubo digno dessa parafernália toda. E eis que surge Uma Saída de Mestre (The Italian Job, 2003), um filme com uma fórmula já muito usada, mas sem dois elementos comuns nesse gênero, o que torna a película bem interessante.

John Bridge é um ladrão veterano que está se despedindo da carreira com um último grande roubo. Dessa vez, a gangue é liderada pelo seu pupilo, Charlie Crocker, e o grupo é composto pelo gênio da informática Lely, o perito em bombas Orelha Esquerda, o exímio motorista Rob Bonitão e o homem das conexões Steve.

E eis que a meleca atinge o ventilador: um dos integrantes do grupo passa a perna em todos, rouba toda a grana e ainda acaba com a vida do velho John, deixando Charlie com a pior parte: contar o ocorrido para Stella, filha do velho ladrão.

Agora, um ano depois do acontecido, os ladrões traídos farão de tudo para acertar as contas.

Essa refilmagem (o famoso “remake”) do clássico de 1969 Um Golpe de Mestre, estrelado por Michael Caine, foi uma ótima escolha do diretor F.Gary Gray (O Vingador), que teve uma visão peculiar para encarar esse tipo de filme (que tem o costume de explodir tudo à volta), fazendo que os bandidos agissem na surdina, sem estardalhaço, como verdadeiros profissionais. Mas o que realmente vale a pena no filme são as histórias de cada integrante do grupo (divertidíssimas!) e a corrida de carros pela cidade. O que a torna essa sequência mais bacana é o fato de que não são carros comuns, e sim mini-coupé, aqueles que aparecem na série do Mr. Bean (nota 10 no quesito originalidade!).

Talvez a parte mais difícil (ou não) foi dirigir um elenco tão bom, composto por Mark Whalberg (Planeta dos Macacos) como Charlie; a linda Charlize Theron (Jogo Duro) como Stella; Edward Norton (Clube da Luta) como Steve e os ótimos Seth Green (dos Austin Powers) como Lely, Jason Stathan (Snatch) como Rob e Mos Def (Bamboozled) como Orelha, sem se esquecer do veterano e sempre ótimo Donald Sutherland (Cowboys do Espaço) como John.

O filme é diversão garantida, com a devida pitada de comédia, a adrenalina a sua maneira e…AH! Quanto ao outro elemento, é tão bobo que talvez nem percebam. Querem saber que elemento é esse? Então corra ao cinema para ver!


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