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Artigo adicionado em 18/10/2003, às 02:30

Crítica: O AMOR CUSTA CARO
Sou suspeito em falar… Excelsior!!! Queira nos desculpar, caros leitores, pelo atraso dessa atualização de cinema, pois perdemos esta cabine (como é chamada as exibições de vídeos para a imprensa) e tivemos (no caso: eu) que desembolsar para pegar as primeiras seções do dia, e entregar com carinho esta crítica. Então vamos ao que interessa, […]

Por
Bruno "Benício" Fernandes


Excelsior!!!

Queira nos desculpar, caros leitores, pelo atraso dessa atualização de cinema, pois perdemos esta cabine (como é chamada as exibições de vídeos para a imprensa) e tivemos (no caso: eu) que desembolsar para pegar as primeiras seções do dia, e entregar com carinho esta crítica.

Então vamos ao que interessa, que é falar de cinema e, mais do que isso, falar de algo muito comum nos dias de hoje, mas que também dá muito trabalho e muita dor de cabeça: O divórcio.

E para mostrar uma cômica história de amor em um ambiente tão inusitado, ninguêm melhor que os master dos Irmãos Coen e seu fantástico O Amor Custa Caro (Intolerable Cruelty – 2003), que estreou esta semana aqui no Brasil e que foi muito bem recebido nos EUA, além de trazer um ótimo George Clooney no filme.

Miles Massey (George Clooney) é o melhor advogado matrimonial de Los Angeles. Um nome reconhecido no meio devido ao seu profissionalismo e, principalmente, por criar um contrato pré-nupcial impossível de ser quebrado (batizado de ‘Massey pre-nup’). Traduzindo: uma vida de sucesso.

Mas tudo começa a mudar quando Miles conhece Marylin Rexroth (Catherine Zeta-Jones), quase-ex-esposa do seu cliente Rex Rexroth (Edward Herrmann). Marylin quer depenar Rex, deixá-lo sem um tostão. Só que Miles descobre, com ajuda do detetive particular Gus Petch (Cedric the Entertainer), que ela é uma golpista, e acaba deixando Marylin com uma mão na frente e outra atrás após a audiência da justiça.

Agora, Marylin, com a ajuda de Donovan Donaly (Geoffrey Rush), e Howard D.Doyle (Billy Bob Thornton), sai em busca de vingança em cima do homem que a arruinou. Mas…

Donos de uma visão única no cinema, os irmãos Joel (diretor e roteirista) e Ethan Coen (produtor e roteirista), só têm essas funções no cartaz, poois ambos dirigem e produzem seus filmes (que incluem os ótimos E Aí Meu Irmão, Cadê Você? e Fargo). E agora com o produtor Brian Grazer (Uma Mente Brilhante), os Coen alçam vôos ‘hollywoodianos’, fazendo um filme mais comercial e menos conceitual, mas com aquela pitada habitual de seus costumazes filmes.

É só assistir a apresentação do filme, cheio de imagens antigas de cupidos, acompanhados pela música de Elvis Presley ao fundo e a peculiar trilha sonora com muito Paul Simon. Coisas dos Coen.

Agora quem realmente surpreende é George Clooney, com uma interpretação super caricata e engraçada. Esse é o milagre dos únicos diretores que sabem fazer Clooney atuar super bem (Assim como em ‘E Aí Meu Irmão, Cadê Você?’). Além da também ótima Catherine Zeta-Jones (mais linda do que nunca!).

Mas não é só desses atores que o filme é feito. A película ainda conta com Geoffrey Rush (de Piratas do Caribe), Billy Bob Thornton (A Última Ceia), Cedric the Entertainer (Barbershop), Edward Herrmann (do seriado Gilmore Girls) e uma ponta de 10 segundos do senhor queixo Bruce Campbell (morra de inveja R.Pichuebas!).

E você acha que a graça acabou? A piada mais corriqueira e engraçada é o filme ser editado por Roderick Jaynes, um personagem criado pelos Coen e que até já foi receber o Oscar. Mais detalhes sobre isso, eu conto depois, com mais calma. ^_^


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