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Artigo adicionado em 24/09/2003, às 12:36

Review: CHOBITS
Ah, então eu descobri que mangá é este! A simpática Mari Moon é figurinha carimbada na internet tupiniquim. Seu fotolog é um dos campeões de visitas e comentários e é quase impossível não reconhecer, de longe, a cor daqueles belos cabelos vermelhos. Adepta da arte dos cosplays, ela já foi vista várias vezes em convenções […]

Por
Thiago "El Cid" Cardim


A simpática Mari Moon é figurinha carimbada na internet tupiniquim. Seu fotolog é um dos campeões de visitas e comentários e é quase impossível não reconhecer, de longe, a cor daqueles belos cabelos vermelhos. Adepta da arte dos cosplays, ela já foi vista várias vezes em convenções de anime usando um estranho par de orelhas. Disse ela que as orelhinhas eram saídas de um mangá chamado Chobits. Pois bem: eis que agora finalmente a editora JBC nos apresenta mais uma peripécia dos Estúdios Clamp, o mesmo responsável pelos sucessos de Sakura Card Captors e Guerreiras Mágicas de Rayearth.

A coisa no mundo de Chobits, no entanto, não tem nada de mágica ou medieval. Estamos num futuro próximo no qual os computadores foram substituídos por algo conhecido como persocom. Muito mais avançado do que um mero PC, um persocom pode assumir mais funções do que meramente acessar a internet ou fazer avançados cálculos matemáticos. Afinal, este novos computadores têm a forma humana. Sim, eles se parecem com homens e mulheres comuns: andam e conversam normalmente e se passariam perfeitamente por uma pessoa qualquer se não fossem… as orelhas.

A história gira em torno de Hideki Motosuwa, um estudante de cursinho sem grana que faz uma série de bicos para tentar garantir a sua vaga numa faculdade. Morando sozinho, o cara não tem dinheiro sobrando. O que significa… não, ele não tem um persocom. Mas as coisas mudam de figura quando, certo dia, saindo do trabalho, Hideki encontra, jogada no lixo, sem mais nem menos, uma belíssima persocom. É claro que ele resolve levar a bichinha pra casa, tá pensando o quê? Batizada de Chi (a única palavra que ela consegue falar), a máquina começa pouco a pouco a conquistar Hideki de um jeito que nem ele entende. Como se não bastasse, ele ainda descobre que ela poderia ser uma chobits, um persocom lendário e muito raro. Mesmo não sabendo que estranhos segredos Chi pode esconder, Hideki começa a ficar fascinado. Entre as mulheres de sua vida estão ainda a professora Shimizu e a dona do apartamento onde ele mora, a simpática Hibiya. Como se não bastasse uma, são três… É mole?

Bom… não achei que Chobits tenha a mesma graça e fascínio que ‘Sakura’, por exemplo. Muito menos a sensibilidade de um mangá para garotas. Tudo bem, o traço dos Estúdios Clamp continua inegavelmente belíssimo (a expressividade dos olhos de Chi é assustadora). Mas a história alterna momentos divertidos e forçadas de barra exageradas demais, especialmente no que diz respeito às citações sexuais (desnecessárias, na boa). O Hideki é um personagem com quem eu ou você nos identificaríamos facilmente – e é no humor de seu descontrole emocional que estão os melhores momentos de Chobits. É uma trama com altos e baixos, bem mediana, que demora a pegar no tranco e, quando pega, acaba dando algumas derrapadas violentas. Falta um roteirista competente para costurar tudo e dar mais profundidade aos personagens. Falta brilho.

Divertido mas… blé. É isso. Totalmente sete e meio.

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