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Artigo adicionado em 27/09/2003, às 01:59

Crítica: A VINGANÇA DE WILLARD
O McFly franguinho agora comanda ratos! Filmes de suspense/terror que usam animais como personificação do medo humano foram extintos há muito tempo. Clássicos como Os Pássaros de Alfred Hitchcock e Tubarão de Steven Spielberg’, passando por Piranhas, Cemitério Maldito e Aracnofobia, ainda são celebrados, mas têm seu lugar apenas no passado. A última tentativa – […]

Por
Bruno "Benício" Fernandes


Filmes de suspense/terror que usam animais como personificação do medo humano foram extintos há muito tempo. Clássicos como Os Pássaros de Alfred Hitchcock e Tubarão de Steven Spielberg’, passando por Piranhas, Cemitério Maldito e Aracnofobia, ainda são celebrados, mas têm seu lugar apenas no passado. A última tentativa – na verdade, mais uma homenagem divertida do que um filme de suspense – foi com Malditas Aranhas, de 2002. Mas parece que o gênero não foi totalmente esquecido, como mostra o filme A Vingança de Willard (Willard, 2003), que estréia nos cinemas nessa sexta-feira, 26.

O filme conta a história de Willard, um rapaz amargurado e perturbado. Willard é aquele tipo de pessoa que simplesmente não foi feita para viver em sociedade, não conseguindo entrar em nenhum grupo social. Ridicularizado pela mãe doente e pelo dono da empresa que seu pai fundou, Willard se fecha cada vez mais em seu próprio mundo.

Um dia, por um pedido de sua mãe, Willard desce até o porão de sua casa para cuidar de um problema com ratos no porão. Willard tenta exterminá-los, mas acaba se afeiçoando com os bichinhos. Isso faz com que ele acabe treinando os animais para que façam o que ele quiser. E os animais viram instrumento da vingança de Willard contra aqueles que sempre caçoaram do pobre rapaz. Mas como nada é simples, as coisas acabam não saindo como Willard planejava.
A estréia de Glen Morgan na direção foi boa. O diretor conduziu um filme de baixo orçamento – que é notado pela pouca quantidade de locações e atores desconhecidos – de maneira competente. O cuidado com a produção realmente impressiona. Destaco as locações: simplesmente claustrofóbicas. Morgan trouxe um pouco de sua experiência como roteirista de séries como ‘Arquivo X’ e ‘Millenium’ para criar um filme perturbador.

Destaque para o astro cult do momento, o estranho Crispin Glover (de ‘As Panteras’), que interpreta Willard de uma maneira espetacular e perturbadora. O ator é tão bom que realmente tive a impressão de que ele é uma pessoa desequilibrada, mesmo acompanhando seu trabalho desde a época de De Volta Para o Futuro, onde ele ficou famoso ao interpretar o pai do personagem de Michael J. Fox.

O filme também conta com a presença de Laura Harring, de Cidade dos Sonhos.


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