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Artigo adicionado em 30/08/2003, às 03:04

Crítica: PIRATAS DO CARIBE: A MALDIÇÃO DO PÉROLA NEGRA
Melhor que a média… mas não vai além A Disney não tem estado bem das pernas nos últimos anos. Além de picuinhas internas (troca de presidente, investimentos que não estão tendo retorno), os clássicos desenhos animados não têm retornado o esperado pelos investidores (é só ver o pepino com Planeta do Tesouro e Atlantis), e […]

Por
Paulo "Fanboy" Martini


A Disney não tem estado bem das pernas nos últimos anos. Além de picuinhas internas (troca de presidente, investimentos que não estão tendo retorno), os clássicos desenhos animados não têm retornado o esperado pelos investidores (é só ver o pepino com Planeta do Tesouro e Atlantis), e os parques temáticos têm tido resultados pífios, e que os atentados de 11 de setembro só fizeram piorar a situação.

Falando exclusivamente dos parques temáticos, a Disney veio com uma idéia para tentar trazer novos visitantes aos parques, além de reviver certas atrações que estavam meio esquecidas, usando a arma mais certeira: fazer filmes baseados em atrações dos parques. Uma ótima idéia, né? Em princípio, sim, mas todos nós sabemos o que acontece quando um filme – na verdade, qualquer coisa – é feito com o simples intuito de fazer dinheiro: porcarias em grande escala. E foi o que aconteceu com o fracassado The Country, ao tentar levar uma história fraquinha às telonas sobre uma família de ursos músicos. E só para deixar uma coisa bem clara: eu já tive a oportunidade (valeu, pai! Valeu, mãe!) de ir à Disney, e essa atração dos ursinhos é bem legal. ^_^

E eis que chega o próximo filme da lista: Piratas do Caribe, baseada na atração mais antiga e famosa da Disneylândia (que, posso garantir também, é show de bola!). O trailer é bem bacana, e já fui esperando um bom filme, principalmente ao saber que o filme foi muito bem nas bilheterias americanas. Conferi o filme e digo: é um filme que você pode assistir, e até levar numa boa… mas não esperem mais nada além disso.

O filme é longo demais (2 horas e 13 minutos com algumas cenas desnecessárias), tem muitos clichés (esquema “mocinho e bandido”, romance rasteiro que não empolga, entre outros), e furos no roteiro (o que raios o pai do personagem de Will Turner – Orlando Bloom, o Legolas de O Senhor dos Anéis tem a ver com a maldição?). Mas há alguma coisa que preste?

Sem dúvida. Quem acaba segurando o filme é o pirata Jack Sparrow, interpretado por Johnny Depp (de Do Inferno e Edward Mãos-de-Tesoura). Depp está inspiradíssimo como o pirata de quinta categoria, que foi jogado em uma ilha deserta pelos seus ex-comandados. Jack tem uma rixa séria com o Capitão Barbossa, interpretado por Geoffrey Rush. O problema é que Barbossa e toda a tripulação do navio Pérola Negra são imortais, devido à uma maldição. E é a luta de Sparrow para recuperar seu navio, e a busca de Barbossa para se livrar da maldição, a principal história do filme. Ah, Orlando Bloom e a belíssima Keira Knightley (de Driblando o Destino, que também está nos cinemas) estão lá apenas para fazer o casalzinho romântico.

Claro que não poderia deixar de citar os efeitos especiais, criados pelo time da Industrial Light & Magic, principalmente para mostrar a maldição. À luz da Lua, os piratas do Pérola Negra se mostram como realmente são: esqueletos vivos.

O plano é ir assistir, curtir os diálogos e reações hilárias de Jack Sparrow, e sair do cinema para comer uma pizza. E esperar que o próximo filme baseado em uma atração da Disney, que será A MANSÃO ALMALDIÇOADA, seja melhor. E que, de preferência, meta medo.


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