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Artigo adicionado em 25/07/2003, às 11:20

Crítica: POR UM FIO
Schumacher quase consegue fazer um suspense de primeira. Eu disse ‘quase’ Você consegue se imaginar preso a uma cabine telefônica, falando com um assassino pelo telefone, onde esse maluco está com um rifle apontado bem para você e, caso não faça o que ele manda, ele simplesmente estoura seus miolos? Bom, acredito que a maioria […]

Por
Paulo "Fanboy" Martini


Você consegue se imaginar preso a uma cabine telefônica, falando com um assassino pelo telefone, onde esse maluco está com um rifle apontado bem para você e, caso não faça o que ele manda, ele simplesmente estoura seus miolos?

Bom, acredito que a maioria daqui não consegue imaginar, já que nem temos cabines telefônicas aqui na terrinha, apenas os velhos e bons orelhões. Mas em Por Um Fio, novo filme do diretor Joel Schumacher (que ficou marcado na mente de todos nós depois do desastre conhecido como Batman & Robin), você poderá ter a idéia do que poderia acontecer caso isso acontecesse.

Stu Shepard (Colin Farrell, o Mercenário de Demolidor) é um agente de celebridades que se acha por cima da carne seca: joga com seus clientes, vende notícias falsas… Stu está no topo do mundo. Mas isso tudo muda de figura quando ele faz sua parada diária em uma cabine telefônica para ligar para a inocente Pamela McFadden (Katie Holmes, a Joey do seriado Dawson´s Creek), uma atriz novata que está caindo no papo de Stu. Pamela não sabe que Stu na verdade é casado com Kelly Shepard (Radha Mitchell), e que faz as ligações da cabine para que sua esposa não identifique a ligação da conta de seu celular.

Com esse cenário armado, Stu recebe uma ligação ali na cabine… e um assassino, começa a jogar com o agente. A cada conversa, o assassino se mostra cada vez mais no controle, deixando o então malandro Stu Shepard em frangalhos.

A idéia do escritor Larry Cohen é antiga. O primeiro grande ator a estar envolvido com esse projeto era Jim Carrey (que, na boa, acho que ficaria espetacular). O clima é de pura tensão, já que inicialmente você não sabe se essa pessoa do outro lado da linha está realmente falando a verdade quanto à arma. Os diálogos entre Stu e o assassino são muito bacanas mesmo.

Mas há um problema. Mesmo com a escolha espetacular de Kiefer Sutherland (da série 24 Horas) para fazer a voz do assassino – na boa, ão poderia ser melhor: a voz gutural de Sutherland simplesmente dá muuuuito medo – a tensão da história só cresce até a metade do filme, que ainda é razoavelmente curto, com apenas 1 hora e 20 minutos de duração. Parece que o diretor e o roteirista não conseguiram explorar melhor a situação; sabe, ir até o limite de ambos os personagens. Até mesmo o Capitão Ramey, interpretado por Forest Whitaker (de O Quarto do Pânico), poderia ser melhor utilizado.

Em uma situação limite, parece que a produção não foi tão fundo como deveria ir. Uma situação de paranóia, de poder, de hipocrisia que estoura dessa maneira, deveria ter sido um pouco mais incisiva. Ainda assim, Por Um Fio é um filme muito bacana, que vale o ingresso. Mas poderia ser melhor.

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