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Artigo adicionado em 22/07/2003, às 10:52

A ESTRANHA CIDADE DOS PATOS
Uma viagem pelo estranho mundo de… Patópolis Patópolis é uma cidade estranha. Com o nome original de Duckburg, foi criada por Carl Barks em 1944 para abrigar os patos do universo ficcional de Walt Disney, e até hoje é habitada pelo Pato Donald e por seus parentes e vizinhos, muitos deles também criação de Barks. […]

Por
Thiago "El Cid" Cardim


Patópolis é uma cidade estranha. Com o nome original de Duckburg, foi criada por Carl Barks em 1944 para abrigar os patos do universo ficcional de Walt Disney, e até hoje é habitada pelo Pato Donald e por seus parentes e vizinhos, muitos deles também criação de Barks. Mas a cidade é bem mais que uma simples releitura de uma metrópole real, e esconde segredos e mistérios em cada esquina.

A primeira coisa que chama a atenção em Patópolis é a estrutura familiar. Temos uma infinidade de tios, primos e sobrinhos, mas aparentemente nada de pais e mães. Uma pesquisa mais atenta, porém, revelará que os progenitores estão por lá, numa árvore genealógica intrincada e curiosa.

O Pato Donald (no original, Donald Duck), personagem central e mais antigo do universo dos patos de Disney, é filho de Hortense McDuck, irmã do Tio Patinhas, e de Quackmore Duck, que é filho da Vovó Donalda (Grandma Duck). Donald foi criado por ela, uma viúva (o falecido chamava-se Humperdink Duck) que mora numa fazenda nos arredores de Patópolis. O nome completo do pato mais famoso do planeta é Donald Fauntleroy Duck.

Donald tem vários primos, como o sortudo Gastão (Gladstone Gander) e o desastrado Peninha (Fethry Duck), todos sobrinhos do famoso milionário avarento Tio Patinhas (Uncle Scrooge McDuck). Outro tio de Donald é o professor maluco Ludovico von Pato (Ludwig von Drake), que não é irmão do Patinhas. Gastão é filho de Luke the Goose e outra filha da Vovó Donalda, Daphne Duck. Depois de ficar órfão, ele foi adotado por Goosetave Gander e Matilda McDuck, irmã do Patinhas. Em algumas versões, o ganso Gansolino (Gus Goose) também aparece como primo distante de Donald.

A eterna namorada de Donald chama-se Margarida (Daisy Duck) e, dependendo da fonte, pode ser tanto sua prima como sua concunhada (irmã do pai de Huguinho, Zezinho e Luizinho). Supõe-se que Margarida tenha um irmão ou uma irmã, já que tem também um trio de sobrinhas, Lalá, Lelé e Lili (April, May e June), que não são irmãs de Huguinho, Zezinho e Luizinho.

Os trigêmeos Huguinho, Zezinho e Luizinho (Huey, Dewey e Louie) são sobrinhos do Donald, filhos de sua irmã gêmea Della Duck, que os colocou sob os cuidados do tio e nunca mais os buscou. A identidade do pai dos patinhos é desconhecida. Existem rumores sobre um quarto sobrinho, chamado Phooey, mas acredita-se que não seja realmente um personagem e sim um erro de desenhistas entusiasmados que vez por outra faziam quatro e não três patinhos. O nome inteiro de Huey é Huebert, de Dewey é Deuteronomy, e de Louie é Louis.

Se só os laços familiares já são suficientes para causar alguma confusão, existem ainda coisas completamente inexplicáveis neste mundo de patos. A indumentária é uma delas. Por que são todos tão zelosos em cobrir o corpo com blusas, camisas e casacos, mas não se dão ao trabalho de vestir calças? E por que Donald, que passa todo o tempo sem calças, quando sai do banho enrola uma toalha na cintura? E por que o fetiche com chapéus e outros adereços para cobrir a cabeça? Donald e seu chapéu de marinheiro, os sobrinhos e seus bonezinhos, Margarida e seu laço gigantesco, Patinhas e sua cartola, Vovó Donalda e seu penteado bolo-de-noiva, Gastão e seu chapéu, Peninha e seu gorrinho… E apesar de todos andarem descalços, Gastão e Patinhas usam polainas, aparentemente um símbolo de riqueza em Patópolis.

Não faltam coisas estranhas nesta cidade de patos, e um observador atento com uma pilha de revistas do Pato Donald nas mãos poderá fazer uma lista imensa de incongruências e bizarrices. Só mais um exemplo: alguém já viu um pato preto em Patópolis?

* Artigo publicado originalmente no site Burburinho e reproduzido aqui com permissão do autor.


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