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Ela é a sucessora de uma tradição de belas e curvilíneas musas italianas que conquistaram o mundo do cinema. Primeiro tivemos Sophia Loren, Ana Magnani e Gina Lollobrigida. Agora, sem deixar nada a dever, eis que surge… Monica Bellucci. Seios fartos, pernas perfeitas, quadris generosos (que lembram as musas do nosso Brasil varonil)… tudo bem distribuído em 1,78 de pura tentação. Aos 35 anos, está no auge de sua beleza – dando show em muita menina de 20 por aí…
Ainda adolescente, Monica enfrentou a família e saiu de casa (em Perugia) para tentar a carreira de modelo em Milão. Pouco depois, já era estrela de algumas campanhas da Dolce & Gabbana. Foi numa destas fotos que ela acabou descoberta por um diretor que de bobo não tem nada: Francis Ford Coppola. Tudo bem, o papel que Coppola descolou pra ela não foi nada muito grande. Em Drácula – de Bram Stoker ela é uma das sensuais vampiras que quase devoram Keanu Reeves!!! Lembrou, né? O que importa é que, a partir daí, a gata deixou a carreira de modelo de lado e dedicou-se de corpo e alma às telonas… Desacreditada (alguns produtores diziam que ela era só uma ‘modelinho’ tentando ser atriz), a moça provou o seu valor e fez os cineastas engolirem que uma mulher bonita pode ter talento (e muito!).
Depois de uma série de filmes sem expressão, suas belas curvas ganharam destaque em Malena (2000), do prestigiado diretor italiano Giuseppe Tornatore. Monica é a personagem-título, que perde o marido na II Guerra Mundial e acaba se tornando o objeto de desejo da pequena cidade, mexendo com a cabeça dos adolescentes. Tornatore talvez tenha a chave para a atração que a musa italiana exerce sobre os homens. “Monica é misteriosa, atrás de sua beleza se esconde um mundo que o instiga a conhecê-lo”. No mesmo ano, a italiana chamou atenção (e atraiu flashes de fotógrafos de todo o mundo) em Cannes, quando chegou para a exibição do thriller Sob Suspeita, que estrelou ao lado de Gene Hackman.
Logo depois, Monica esteve no subestimado O Pacto dos Lobos (2001). Durante a investigação dos ataques de uma estranha criatura no interior da França, ela é a meretriz-espiã que seduz Grégoire de Fronsac. E quem seria louco de não se deixar seduzir… Em seguida, em 2002, ela encarnou a sedutora rainha egípcia Cleópatra no segundo filme de Asterix e Obelix. Tudo bem, a película pode não ter metade do carisma da HQ original. Mas vale só para ver Monica desfilando sensualidade como uma das mulheres mais desejadas da história. Também em 2002, ela voltou a contracenar com o maridão Vincent Cassel (com quem já tinha atuado em ‘O Pacto dos Lobos’) no explosivo e polêmico Irreversível. O filme do diretor francês Gaspar Noé ficou conhecido graças a intensa e realista cena do estupro da personagem de Monica por um desconhecido em pleno metrô parisiense. A sequência, perturbadora, chocou os críticos no festival de Cannes de 2002.
Depois de divir as telonas com Bruce Willis em Lágrimas do Sol, de Antoine Fuqua (película na qual ela interpreta uma médica trabalhando voluntariamente na Nigéria), ela entrou de cabeça no papel que vai torná-la musa da nação de malucos por ficção científica: Perséfone – ou Persephone -, vilã (?) que vai mexer com os hormônios de Neo (Keanu Reeves) nas duas continuações de Matrix. O nome remete à filha de Deméter e Zeus, mais tarde abduzida por Hades. A deusa passava metade do ano no mundo infernal e metade do ano com a mãe, na Terra. Seu retorno à Terra simbolizava a chegada da primavera. No filme, ela é mulher do escroto Merovíngio (vivido por Lambert Wilson), uma espécie de Neo – já que também pode controlar a realidade da Matrix – às avessas, que é protegido pelos misteriosos Gêmeos e guarda um segredo nas profundezas de sua mansão.
Sabe-se que Perséfone não é necessariamente “humana”… mas pode sentir as nossas emoções. Seria uma espécie de ‘vampira de emoções’. E promete fazer de tudo para sentir o verdadeiro amor – nem que tenha que seduzir Neo para isso… A participação da gata vai ser maior em Reloaded, já que, ao que tudo indica, ela terá somente uma cena em Revolutions.
Em 2004, ela vai assumir ainda um segundo papel importantíssimo: Maria Madalena. Ela será a grande tentação de Jesus Cristo (interpretado por Jim Caviezel, de O Conde Monte Cristo) em The Passion, filme dirigido por Mel Gibson e que será todo falado em hebraico antigo para contar os últimos dias da vida do filho de Deus. Uma coisa é fato: que ela é uma tentação digna… ah, isso é. Basta ver a nossa galeria de fotos logo abaixo! 🙂
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