Em 1985, era batata: bastaria ligar seu televisor em qualquer horário e você veria um dos atores abaixo desfilarem na telinha. Hoje, vinte anos depois, a pergunta que não quer calar é: cadê os caras????? Acompanhe-nos n´A Arca e descubra que fim levou cada um deles!
:: Ralph Macchio, o eterno Karatê Kid
O ítalo-americano nascido em Nova York em 1961 representou Daniel LaRusso nos três primeiros filmes da série cinematográfica Karatê Kid: em 1984, 1986 e 1989, respectivamente. Também atuou em sucessos como Vidas sem Rumo (1983) e A Encruzilhada (1986). O início da carreira, contudo, foi bem antes dos filmes: na época em que Ralph participou de comerciais de tevê e fez pequenas pontas em seriados. Infelizmente, por causa da aparência sempre juvenil, papéis importantes e de peso nunca mais lhe foram oferecidos após os anos oitenta. Nos anos noventa, participou de poucos filmes, dos quais citamos Nu em Nova York de 1992 (no qual contracenou com Eric Stoltz).
Atualmente está casado desde 1987 e tem dois filhos: Julia e Daniel. Além da atuação, recentemente arriscou-se na direção e no roteiro do filme Love Thy Brother (2002). Ralph, de fato, vem tentando retomar o sucesso perdido há mais de dez anos. A última produção da qual participou, A Cold Day in August, data de 2003. Hoje está com 41 anos de idade.
Curiosidade: apesar de ter interpretado o menino Daniel LaRusso em Katarê Kid (1984), Ralph Macchio já tinha 23 anos de idade naquela época.
Curiosidade II: ele recebeu uma indicação ao prêmio Framboesa de Ouro, na categoria de Pior Ator, pelo papel em Karatê Kid III (1989).
Nota do El Cid: Não, ele não é o homônimo editor da Marvel Comics. Só esclarecendo
:: Barret Oliver: A História Sem Fim
O talentoso Barret Oliver nasceu em 1973 na Califórnia. Atuou em filmes marcantes como A História Sem Fim (1984), D.A.R.Y.L. (1985), Cocoon (1985) e Cocoon II (1988). Além das atuações, participou de diversos comerciais de tevê VISA, McDonald´s, etc. e dublou.
Em 1989, após uma série de decepções com diretores e produtores, Barret, aos 16 anos de idade, resolveu abandonar a carreira de ator. Nos anos noventa, ingressou na faculdade de jornalismo com especialização em foto-jornalismo. Atualmente vive na Flórida e, pelo que consta, já atua como jornalista. Hoje está com 29 anos de idade.
Curiosidade: alguns sites sensacionalistas afirmam que Barret consumia drogas e que assassinou os pais durante um ataque de histeria. É papo furado!
Curiosidade II: o ator sempre gostou de trabalhar com as mãos e de produzir peças manufaturadas. Ele ajudou a montar peças de uma exposição sobre o naufrágio do Titanic.
Curiosidade III: Barret apareceu no episódio-piloto da série A Super Máquina (1982).
:: Henry Thomas: El-li-ot!!!!!!!!!
Não tem jeito! Ele ficou marcado por causa do personagem que interpretou no filme E.T., O Extraterrestre (1982). Henry Thomas é Elliot e Elliot é Henry Thomas. Ponto final! Isso já aconteceu tantas vezes, não é? Leonard Nimoy é Spock, David Carradine é Kwai Chang Caine, e assim por diante. Elliot, de fato, influenciará Henry Thomas para o resto da vida.
Ele nasceu no Texas em 1971 e desde cedo quis atuar. Encheu tanto os pais que esses o levaram à audição para um papel no filme Raggedy Man (1981). Desnecessário dizer que ganhou o papel. Mas foi em 1982 que Henry consagrou-se devido à interpretação do amigo humano de E.T.: Elliot. Spielberg, diz a lenda, ficou tão impressionado com o desempenho de Henry na audição que o contratou imediatamente. Após o sucesso de E.T., Henry atuou ao lado do ótimo Dabney Coleman no bonitinho Os Heróis Não Têm Idade (1984) e também no obscuro e fracassado filme australiano: The Quest (1986).
Ainda em 1985, aos 13 anos, após as filmagens de The Quest decidiu-se: não queria mais atuar, mas viver uma vida normal como a de qualquer criança. Houve, então, um hiato na carreira do ator. Somente no final dos anos oitenta, Henry arrependeu-se da decisão tomada e quis voltar atrás. Infelizmente, já havia crescido e o apelo infantil não mais existia. Henry Thomas era assombrado por Elliot.
No início dos anos noventa, alguns papéis lhe foram oferecidos, mas sempre em filmes obscuros de baixo orçamento ou em produções cuja presença física do ator era meramente acidental. Ele viveu o jovem Norman Bates em Psicose IV (1990) e foi um dos coadjuvantes de Fogo no Céu (1993). Em 1994 recebeu um papel bom: o de irmão mais novo do personagem principal em Lendas da Paixão (1994). A crítica gostou e paulatinamente o ator passou a aparecer em telefilmes (Moby Dick, de 1998, é um dos exemplos). Recentemente teve um papel no aclamado Gangues de Nova York (2002) e neste momento está participando de dois filmes em produção: Honey Baby e 11:14. Assim como os colegas já citados, Henry Thomas novamente busca seu lugar ao Sol no estrelato.
Hoje em dia ele mora num rancho próprio em San Antonio, Texas, próximo à casa dos pais e está casado. Henry parece ser um cara solitário e quieto. Está com 31 anos de idade e estuda Filosofia na Faculdade Texas’ Blinn Jr.
Curiosidade: em 2002, durante a comemoração dos 20 anos de E.T., Henry Thomas deu diversas entrevistas e participou das festividades ao lado dos outros atores do filme. Ele foi aplaudido de pé durante a cerimônia (vide os extras do DVD de E.T.).
Curiosidade II: o ator toca guitarra, canta e já teve uma banda de folk-rock. Assim como Corey Feldman, também é músico, mas apenas nas horas vagas.
Curiosidade III: ele ganhou o prêmio Globo de Ouro, em 1983, na categoria estreante do ano em longa-metragem pela atuação no filme E.T.
Curiosidade IV: ele ganhou o prêmio Globo de Ouro, em 1996, na categoria melhor ator coadjuvante em uma série, mini-série ou filme para TV pela atuação em Indictment: The McMartin Trial.
:: Corey Feldman: o Boca
Corey nasceu na Califórnia em 1971. Foi um dos astros mirins mais requisitados de seu tempo e iniciou-se no meio artístico aos 3 anos de idade, num comercial do McDonald´s. Atuou em diversos filmes marcantes, tais como: Gremlins (1984), Os Goonies (1985), Conta Comigo (1986), Os Garotos Perdidos (1987) e Sem Licença para Dirigir (1988). De fato, ele é sempre lembrado por causa do personagem Boca: o maluquinho que vivia se penteando em Os Goonies.
No inicio dos anos noventa, Corey Feldman foi preso por porte ilegal de drogas e internado. A infância difícil ao lado do pai violento e a diminuição da procura dele pela mídia (o interesse por Corey diminuía), dentre outras coisas, o levaram ao consumo de drogas. Felizmente, conseguiu se recuperar depois de uma dura fase de autofrustração.
O ator vem tentando voltar ao mundo de Hollywood e tem novamente aparecido em alguns filmes desde meados dos anos noventa. Vodoo (1995) é um dos exemplos. Corey também andou fazendo dublagens e emprestou a própria voz ao personagem Donatello, das Tartarugas Ninjas, no primeiro e no segundo filme da série.
Atualmente está casado pela segunda vez e tornou-se vegetariano. Há alguns projetos engatilhados à espera dele e logo voltará a atuar. Hoje em dia está com 31 anos.
Curiosidade: atuou ao lado de Corey Haim por 7 vezes, tendo dirigido o amigo no filme Busted (1996).
Curiosidade II: o ator também é compositor e fascinado por música, tanto que tem uma banda e já lançou alguns discos.
Curiosidade III: a atuação no filme Os Garotos Perdidos rendeu ao ator uma indicação ao prêmio Youth In Film de 1987.
:: Corey Haim: Inocência?
Corey Haim nasceu em Toronto, Canadá, em 1971 e apareceu pela primeira vez num programa de tevê – The Edison Twins – em 1981. Em 1984, estrelou o filme First Born e logo passou a atuar em diversas produções da época: Admiradora Secreta (1985), A Hora do Lobisomem (1985), A Inocência do Primeiro Amor (1986), Os Garotos Perdidos (1987) e Sem Licença para Dirigir (1988). O olhar triste e o sorriso de cachorrinho solitário eram a marca registrada dele.
Assim como a droga dominou o amigo Corey Feldman, Corey Haim viciou-se em cocaína, foi detido e internado. Foi preso por comportamento hostil e violento, também. Durante os anos noventa participou de produções meio obscuras e sempre em papéis de pouca importância em telefilmes. Foi, por outro lado, produtor executivo de dois filmes: Demolition High (1996) e Demolition University (1997). Atuou nalgumas séries de tevê como convidado: Psi Factor (1996) é um dos exemplos.Ele vem tentando desvencilhar-se da imagem de menininho-lindo-da-mamãe, bem como do estigma de ex-drogado, para ganhar papéis adultos e de peso. Últimos trabalhos: The Back Lot Murders (2001) e o telefilme Without Malice (2000). Hoje em dia está com 31 anos e dedica-se à pintura.
Curiosidade: ele e Corey Feldman trabalharam juntos em 7 produções.
Curiosidade II: na época do vício, era conhecido como encrenqueiro.
Curiosidade III: largou a escola aos 13 anos de idade para dedicar-se apenas aos filmes.
Curiosidade IV: ele sonha em concorrer ao Oscar.
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