Fui assistir O Apanhador de Sonhos, novo filme do diretor Lawrence Kasdan (que participou do roteiro de Star Wars episódios 5 e 6) baseado na obra do escritor Stephen King, com uma boa expectativa. Não li o livro, e gostei muito do tom dado pelo primeiro trailer divulgado: muita confusão exército envolvido, quatro amigos em uma cabana e é só. O terror prometia.
A história de 4 amigos – Beaver (Jason Lee, de Vanilla Sky e de todos os filmes do diretor fodão Kevin Smith), Jonesy (Damian Lewis, da mini-série Band of Brothers), Henry (Thomas Jane, de Tudo Para Ficar Com Ele e que também foi selecionado para viver Frank Castle no filme do Justiceiro) e Pete (Timothy Olyphant, de 60 Segundos) – que viajam para uma cabana para passar alguns dias de folga, não se resume apenas a isso. E, se você for apenas pelo cartaz do filme, você não vai ficar sabendo de metade do que se passa nessa história, no mínimo, sinistra.
Nem vou entrar em detalhes aqui, já que qualquer dado a mais pode acabar com a graça do filme. Mas nem por isso eu digo que o filme é maravilhoso. Este filme consegue manter uma aura de mistério muito forte até um pouco depois da metade (o filme tem umas 2:30 h), aí descamba para o cliché desmedido e acaba de uma maneira previsível e sem emoção.
Como disse anteriormente, eu não li o livro. Com isso, não sei como King consegue trabalhar tramas tão separadas. Não quero dizer exatamente quais são essas tramas, mas pude notar pelo menos 4 tramas independentes correndo pelo filme, que se interrelacionam de uma maneira muito… digamos… estranha. E olha que eu estou falando de um filme que mistura ficção científica, mistério, magia… nossa, tem de tudo. Mas essa mistureba de tramas, no decorrer do filme, enfraquece a trama.
Traduzindo: tinha tudo para ser um filmão. Mas o final estraga.
Também estão na trama Morgan Freeman, Donnie Whalberg (um irreconhecível irmão do Mark Whalberg e Tom Sizemore.
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