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Artigo adicionado em 21/03/2003, às 12:38

Crítica: GANGUES DE NOVA YORK
Pancadaria!, disse o Benício Excelsior à todos!!! Depois de uma breve sumida, cá estou eu novamente. Mas não vim para falar de mim, e sim sobre o que mais gostamos: cinema. E como o Oscar já está aí, começaremos a mostrar os indicados com nada mais nada menos do que Gangues de Nova York (Gangs […]

Por
Paulo "Fanboy" Martini


Excelsior à todos!!!

Depois de uma breve sumida, cá estou eu novamente. Mas não vim para falar de mim, e sim sobre o que mais gostamos: cinema.

E como o Oscar já está aí, começaremos a mostrar os indicados com nada mais nada menos do que Gangues de Nova York (Gangs of New York, 2002).

Em 1846, os subúrbios de Nova York eram infestados por gangues de todos os tipos e nacionalidades. E lutando pelo poder do local, estão os nativistas (americanos nascidos e crescidos no país) liderados por William “Bill Açougueiro” Cutting (Daniel Day-Lewis) e os coelhos-mortos (irlandeses imigrantes) liderados pelo pastor Vallon (Liam Neeson, de “A Lista de Schindler” e “Darkman“). Com o início da batalha campal, o fim tem um resultado lastimável: dezenas de mortos e a vitória dos nativistas com Bill matando Vallon, que deixa um filho pequeno que é levado a um reformatório.

Dezesseis depois, Amsterdan (Leonardo DiCaprio, de Prenda-me Se For Capaz) quer vingança pelo assassinato de seu pai e se aproximará de Bill Açougueiro, hoje a pessoa mais respeitada do local, para conseguir seu respeito e confiança, e por em prática o seu plano.

Com 10 indicações ao Oscar, esse épico do sobrancelhudo Martin Scorcese (“Casino” e “Os Bons Companheiros“) nos mostra um estória simplérrima, mas com um fundo histórico muito importante e cruel para os americanos: a Guerra Civil.

Algumas das indicações são: melhor filme; diretor – Martin Scorcese; ator – Daniel Day-Lewis; fotografia; figurino (maravilhoso, diga-se de passagem); canção – “The Hands That Can Built America” do grupo U2 e outros 4 mais técnicos.

Muitos devem estar se perguntando por que Day-Lewis foi indicado e não DiCaprio, é simples: ele é um bom que contracenou com um cara que é mais ator que ele (é só assistir “Meu Pé Esquerdo” e “Em Nome do Pai“). E como entramos no assunto elenco, apresento atores de peso que, além de DiCaprio, Day-Lewis e Liam Neeson, temos a bela Cameron Diaz, seguida pelo maaaaaster Jim Broadbent (“Moulin Rouge” e o atual ganhador do Oscar de ator coadjuvante por “Iris“), Brendan Gleeson (“Coração Valente“), John C. Reilly (“Magnólia” e indicado ao Oscar de ator coadjuvante por “Chicago“) e cheirando a naftalina, reapresentamos Henry Thomas (o garotinho do E.T.!!).

Um fato curioso é que o ator John C. Reilly está em três dos cinco filmes indicados ao Oscar – o próprio Guangues, As Horas e Chicago (isso só aconteceu com ator Thomas Mitchell em 1939, quando o ator estava em nada menos que 10 filmes indicados ao Oscar).

Outras coisas legais do filme são os letreiros finais, que parece filme de caubói dos anos 60; o relacionamento das personagens de Day-Lewis e DiCaprio que, com o passar do tempo, parece que pinta um sentimento de amor entre pai e filho; e a ponta do Sr. Martin “Sobrancelhas” Scorcese em seu filme no mais puro estilo Hitchcock.

Um bom programa para quem está a fim de muita porradaria e sangue.


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