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Artigo adicionado em 22/03/2003, às 10:40

Crítica: CHICAGO
Barabara bidã bidã bidá… ROXYYYYYYYY!!!!!! Mais um musical entra na briga pelo Oscar. Depois de Moulin Rouge, em 2002, Chicago é o mais cotado, hoje, à levar a estatueta de melhor filme. Isso, e ainda concorre em outras 12 categorias – Melhor Ator Coadjuvante (John C. Reilly), Melhor Atriz (Renée Zellweger), Melhor Atriz Coadjuvante (Queen […]

Por
Paulo "Fanboy" Martini


Mais um musical entra na briga pelo Oscar. Depois de Moulin Rouge, em 2002, Chicago é o mais cotado, hoje, à levar a estatueta de melhor filme. Isso, e ainda concorre em outras 12 categorias – Melhor Ator Coadjuvante (John C. Reilly), Melhor Atriz (Renée Zellweger), Melhor Atriz Coadjuvante (Queen Latifah), Melhor Diretor (Rob Marshall), Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhor Edição, Melhor Música Original (I Move On, de John Kander), Melhores Efeitos Sonoros e Melhor Roteiro Adaptado (Bill Condon).

O filme, adaptado do famoso musical de mesmo nome que é apresentado na Broadway, conta a história de duas mulheres, Roxy Hart (Renné Zellweger, de O Diário de Bridget Jones) e Velma Kelly (Catherine Zeta-Jones, de Zorro), tentando alcançar a fama nos palcos da cidade de Chicago na década de 20. Na luta pelos seus sonhos, elas não perdoam, e até matam, se necessário. E o fazem. Presas, não deixam o sonho de brilhar desaparecer, e continuam a tramar a saída da prisão e sucesso nos palcos. Isso as leva a lidar com a diretora da prisão, Mama Morton (Queen Latifah). Roxy consegue convencer o famoso advogado-showman Billy Fynn (Richard Gere, de Infidelidade), a defendê-la da acusação de assassinato, mas ele está mais preocupado com seu próprio sucesso.

Chicago é um musical delicioso. Ele realmente começa devagar (o primeiro musical, “All That Jazz”, interpretado por Catherine Zeta-Jones, mesmo com uma música espetacular, é fraco, insosso), mas pega no tranco a partir do segundo musical, interpretado por Renné Zellweger, onde ela canta o ódio ao marido que a entregou à polícia. A partir desse, a qualidade dos musicais é crescente! Destaque para Mr. Celophane, onde Amos Hart (interpretado por John C. Reilly) – marido de Roxy – canta sobre sua vida, onde um homem bom, na verdade, é sempre ignorado; e We Both Reached for The Gun, onde Billy Flyn engana a imprensa com uma história esdrúxula sobre Roxy.

Sem dúvida me lembro de musicais antigos, como os filmes de Fred Astaire e Gene Kelly (espetacular em Cantando na Chuva, filme que eu só tive o prazer de ver há algumas semanas), e uma das coisas que digo é: Chicago, por mais divertido e bem feito que seja, ainda não chega aos pés. Por dois motivos: é notável que todos os atores ali penaram e fizeram um trabalho muito competente com a interpretação das canções, além da dança. Ainda assim, eles não são tão soltos e expontâneos como Kelly e Astaire, sem citar outros dançarinos clássicos de Hollywood.

Outro detalhe bizarro: é fácil de notar que as músicas foram dubladas. Claro, isso melhora a qualidade do som, mas os próprios atores não souberam dublar direito. Tem momentos que parece que você está vendo um playback do Domingo Legal, meu! A melhor intérprete ali é justamente Queen Latifah, mas ela é a única que não tem a atuação como primeiro trabalho (mesmo já tendo participado de diversas séries de TV), mas sim a própria música.

Mas nada disso interrompe a criatividade dos números e das músicas. Um programa muito bacana e um concorrente de peso ao Oscar.


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