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Artigo adicionado em 08/11/2002, às 01:08

Crítica: REINO DE FOGO
Dragões dominando o mundo? É o sonho de todo RPGista!!! Dragões são criaturas que sempre fascinaram as pessoas, principalmente nós, os nerds (e mais ainda aos nerds RPGistas fissurados por D&D). Quem não se lembra do saudoso Tiamat, o dragão falante de sete cabeças do desenho animado “Caverna do Dragão” e que deixava os capítulos […]

Por
Bruno "Benício" Fernandes


Dragões são criaturas que sempre fascinaram as pessoas, principalmente nós, os nerds (e mais ainda aos nerds RPGistas fissurados por D&D). Quem não se lembra do saudoso Tiamat, o dragão falante de sete cabeças do desenho animado “Caverna do Dragão” e que deixava os capítulos mais legais (aquele do cemitério de dragões é muito bacana) e do CLÁSSICO “As Sete Faces do Dr. Lao” (por mais que ele seja serpente marinha, tem sempre um Q de dragão). Só que de uns tempos pra cá os dragões entraram em extinção na grande tela. Tivemos “Coração de Dragão” e sua tosca continuação nos mostrando o clássico dragão dos mundos fantásticos que falam e andam (só que isso já faz pelo menos uns 4 anos), e o HORRIPILANTE “Dungeons & Dragons” (me desculpem fãs, mas é a lei do Oeste).

Mas o tempo de celibato chega ao fim com “Reino de Fogo” (Reign of Fire), que estréia essa semana em território brazuca. Quinn, um garoto de 12 anos, vai visitar a mãe em seu serviço nas escavações em Londres. Num ponto desconhecido pelos operários, Quinn sem querer desperta um dragão adormecido por vários anos que começa a destruir não só Londres, mas todo o mundo.

Vinte anos depois dessa catástrofe, Quinn (Christian Bale), hoje líder de uma comunidade que tenta sobreviver aos ataques dos lagartões, recebe a visita de americanos liderados pelo arrogante Van Zan (Matthew McConaughey), um ex-combatente militar e caçador de dragões que com a ajuda da exímia piloto de helicópteros Alex Jensen (Izabella Scorupco) e seus “arcanjos” tentarão pôr um fim a este mal no mesmo local onde tudo começou. E a ajuda de Quinn é imprecindível, já que ele sabe o que ninguém sabe.

Esse tipo de filme com um-futuro-apocalíptico-e-que-tudo-da-certo-no-final já cansou, mas o diretor Rob Bowman (de “Arquivo X – O Filme” e a série “Star Trek: A Nova Geração“) aborda o tema de uma maneira bem original, já que não foram fênomenos da natureza que causaram a destruição, mas sim um ser vivo ancestral, fruto das lendas. Os escritores não são muito conhecidos, mas vale a pena falar do roteirista Matt Greenberg, que, apesar de seus últimos trabalhos (“Halloween H20” e a série “O Homem Invisível“) , está desenvolvendo a adaptação de “Livros da Magia” (Books of Magic), do mestre Neil Gaiman, para a telona.

A coisa mais legal, sem dúvida nenhuma, é a nova concepção que deram aos dragões (parabéns à equipe de criação e de efeitos visuais), porque agora eles se parecem mais com répteis do que com seres fantásticos (as asas são iguais às dos morcegos, eles rastejam no solo e também não falam, pois são bichos!).

E para não sair da minha linha, analisaremos esse atores que me surpreendem cada vez mais. O galã Christian Bale, mais conhecido pelos filmes “Shaft” e “Psicopata Americano” é um ator bem versátil nos seus trabalhos e que por sinal está bem legal no papel principal (Nota do Fanboy: Se preparem para um filme chamado Equilibrium, com Bale, e lançamento previsto para breve. Fiquem ligado nesse nome)… assim como a bela Izabella Scorupco, que tem em seu currículo o filme “Limite Vertical“. Mas o destaque fica para Matthew McConaughey (de “Ed TV” e “Amistad“) que está completamente transformado no papel do frio e duro Van Zan, não só pela interpretação mas também pelo aspecto físico, como a cabeça raspada e a barba. Camaradas, podem anotar: achamos nosso Arqueiro Verde (camaradas!? que papo mais russo).

Depois disso, se vossa senhoria não se animou nem um pouquinho, beleza. Mas para aqueles que gostaram, é uma boa diversão apesar do roteiro manjado e de um FURO bem feio na história (se quiser saber, envie um e-mail para o Beni aqui: benicio@a-arca.com).


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