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Artigo adicionado em 22/10/2002, às 02:56

O DIÁRIO DE UM GAMER REVOLTADO
R. Pichuebas conta como foram os seis primeiros dias de sua experiência com o GBA O tão falado Game Boy Advance :: Dia 1 Após voltar de um dia estafante de trabalho, passei numa dessas lojinhas de centros rotativos para finalmente comprar o meu Game Boy Advance. Após perguntar o preço, tomar meus remédios para […]

Por
Julio "R.Pichuebas" Almeida

Ok, podemos parar de gritar agora, tá?

O tão falado Game Boy Advance

:: Dia 1

Após voltar de um dia estafante de trabalho, passei numa dessas lojinhas de centros rotativos para finalmente comprar o meu Game Boy Advance. Após perguntar o preço, tomar meus remédios para o coração, amaldiçoar a Gradiente pelo resto da vida por ter aumentado o preço em 100 reais e reclamar da alta do dólar, era finalmente o proprietário de um Game Boy Advance, a quem atualmente chamo carinhosamente de GBA. Chegando em casa, comecei a analisar a caixa do produto. Como o meu GBA é japonês, fiquei olhando para os katakanas, hiraganas e kanjis bonitinhos da caixa sem entender nada e, tomando o máximo de cuidado, a abri. Para a minha total surpresa, vieram pilhas japonesas junto com o GBA. Isso era um ótimo sinal. Após tirá-lo da caixa, comecei a analisar o menino. Cara, como é pequeno e leve. Parece que se você apertar um pouco mais vai se despedaçar na sua mão. Minha primeira atitude foi cheirá-lo. Tinha aquele cheiro tradicional que só pode ser comparado a cheiro de carro novo.

Fui correndo para o meu quarto e peguei o Pokémon Gold para experimentar. Incrível que, sem a iluminação certa você não vê coisa alguma. Isso me lembra uma tira do Penny Arcade divulgada a uns tempos atrás. Quando você coloca um cartucho de Game Boy Color, a animação de abertura deixa de ser a estilosa animação do Game Boy Advance e passa a ser a animação tradicional do Game Boy Color. Como a tela do GBA é maior que a do GBC, a tela do jogo fica no meio e o resto fica preto. Mas, você tem a opção de "esticar" a tela do jogo através do botão L e voltar ao normal apertando o R.

Após jogar por umas 3 horas diretas, decidi que era hora de deixar um pouco para o dia seguinte.

:: Dia 2

Seis horas da manhã, pegando o busão para ir trabalhar, encontro nosso amigo El Cid e mostro o novo membro da família para ele. A primeira reação do garoto foi "Cara, parece que vai quebrar a qualquer momento!" Se todos tiverem essa primeira impressão, já podemos dizer que após uma catástrofe nuclear as únicas coisas inteiras que existirão na Terra serão os GBA, de tanto cuidado que seus donos vão tomar. E, é claro, as baratas. Após chegar no trabalho e mostrá-lo para meus colegas, escutei vários comentários, entre eles o já clássico "Cara, parece que vai quebrar a qualquer momento!" e um comentário bem comum como "Minha filha iria adorar isso", seguido de um "Você ou sua filha?".

Depois de dar um toque via ICQ para o Fanboy sobre o GBA e receber várias ameaças de morte caso não deixasse ele jogar no fim de semana, percebi que deveria ignorá-lo pelo resto da semana, já que tinha amor pela minha vida. Na volta para casa que o GBA realmente mostrou sua utilidade. A viagem de ônibus nunca foi tão tranqüila, dedicando toda a viagem a aumentar o nível dos meus Pokémons. Notei que deveria comprar alguma coisa como papel contact para proteger a tela do GBA.

:: Dia 3

Meu Deus! O que é isso?! A tela do meu GBA está riscada!! Após ficar limpando durante muito tempo para ver se não era uma sujeirinha qualquer, notei que realmente era um risco que arruinava a tela tão perfeita do GBA. Quando voltei a raciocinar normalmente, vi que era só um arranhado leve de 3 milímetros de comprimento. Descobri também um lugar perfeito para jogar GBA. A iluminação do banheiro é muito boa, junto com os ladrilhos brancos da parede. Como o ser humano passa um bom tempo lá, também ajuda a matar o tempo. Cheguei a conclusão que tenho que comprar pilhas recarregáveis e um case para o GBA.

:: Dia 4

Após jogar Castlevania: Circle of the Moon, cheguei à conclusão que o GBA será o sistema ideal para pessoas como eu, que adoram jogos antigos. O novo Castlevania é duca, com controles precisos e gráficos excelentes. Se você comprou um GBA, leve esse jogo junto. Joguei também Bomberman do GBA, que é um joguinho bem legal que junta a jogabilidade clássica de Bomberman com uns elementos de Pokémon. Não é tão recomendado quanto Castlevania, mas é legal. Aproveitei também e comprei o Zelda: Oracle of Ages. Jogaço que nos faz desejar que lancem um Zelda para o GBA. Uma coisa que curti do novo Zelda é que tem uma lojinha que só aparece para donos de GBA. Muito divertido.

:: Dia 5

Pois é. O dia de encontrar o Fanboy chegou. O diálogo que travamos foi mais ou menos assim:

Fanboy (Do outro lado da rua gritando) – GBA!
R. Pichuebas (Chegando perto já com medo) – Olá! Tudo bem?
Fanboy (Ficando vermelho) – GBA!
R. Pichuebas (Já meio que protegendo a cabeça) – Também está tudo bem comigo.
Fanboy (Pronto pra dar o bote) – GBA!
El Cid (Gritando) – Se joga no chão e finge de morto!!!

E lá foi ele, jogando Pokémon Gold, curtindo a ferveção.

:: Dia 6

Finalmente as pilhas acabaram. Nas minhas contas deu aproximadamente 18 horas de jogo. Muito bom para um sistema portátil. Imagino o quanto iriam durar as pilhas caso fosse incorporado a iluminação interna da tela. Lembro que o Game Gear acabava com a força das pilhas muito rápido por causa disso.
Bem, vamos ver… Onde acho pilhas recarregáveis por um preço camarada?

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Caso queira recomendar um jogo ou mesmo marcar um duelo de Pokémon, mande um e-mail para nosso amigo R. Pichuebas – rpichuebas@a-arca.com


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