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Artigo adicionado em 23/10/2002, às 02:37

Crítica: PACTO DOS LOBOS
Ação (da boa) para dar e vender! E pau na bunda da crítica especializada! Mark Dacascos A Besta de Gevaudan é uma história muito conhecida na França. Em 1765, alguma "coisa" atacava cidadãos franceses, chegando a chamar a atenção do rei. O rei, a fim de descobrir o que estava acontecendo com seus súditos, mandou […]

Por
Julio "R.Pichuebas" Almeida

Crying Freeman, Double Dragon... foi dose, viu?

Mark Dacascos

A Besta de Gevaudan é uma história muito conhecida na França. Em 1765, alguma "coisa" atacava cidadãos franceses, chegando a chamar a atenção do rei. O rei, a fim de descobrir o que estava acontecendo com seus súditos, mandou vários batalhões para tentar descobrir o que estava acontecendo. Após ter matado mais de 100 pessoas, ninguém sabe o que realmente aconteceu. Seria um animal? Algo mais sobrenatural? Mas agora finalmente podemos conhecer mais dessa história através do filme Pacto dos Lobos, de Christophe Gans (O Combate – Lágrimas do Guerreiro).

Com atuações sólidas, ótimo roteiro e excelente direção de arte, o filme acabou de se tornar um dos meus filmes de ação/aventura/lobisomem/porrada-na-cabeça favoritos. O filme conta a história de Grégoire de Fronsac (Samuel Le Bihan), um biologista-explorador-filósofo, e Mani (Mark Dacascos, finalmente em um filme não-tosco), seu companheiro Iroquois, enviados a Gevaudan pelo rei para tentar descobrir o que está matando mulheres e crianças.

Após descobrir que ninguém conseguiu ferir ou mesmo ver com clareza a Besta, Grégoire decide descobrir por si mesmo o que está acontecendo. Sou obrigado a dizer: Mark Dacascos está sensacional nesse filme. Ótima forma, lutas muito bem coreografadas e com um personagem criado especialmente para ele por Stéphane Cabel, roteirista do filme. Samuel Le Biham também está ótimo como o mocinho-com-cara-de-canalha.

Eu ia participar da "League of Extraordinary Gentlemen", mas colocaram a Peta Wilson no meu lugar

A bela Monica Belucci

Mas quem realmente merece aplausos são Emilie Dequenne e Monica Bellucci. Normalmente esse tipo de filme não tem uma personagem feminina forte, mas nesse filme temos duas excelentes atrizes em excelentes papéis. Emilie Dequenne é Marianne de Morangias, mulher independente, moderna e alvo amoroso de Grégoire. Já Monica Bellucci é Sylvia, uma fria cortesã que é muito mais do que aparenta. A montagem do filme também merece os parabéns. Cenas lentas para o desenvolvimento dos personagens e cenas rápidas com muitos movimentos de câmera para as cenas de ação. O som do filme também merece atenção: assista esse filme em um cinema que tenha um ótimo sistema de som, pois fará bastante diferença na hora que alguns "ossos" quebrarem. 🙂

Desde o momento que somos apresentados aos heróis principais até o final, o filme não pisa na bola nem por um segundo. São 140 minutos de pura curtição de um filme altamente recomendado. A pena é que o filme mal entrou e já está saindo de cartaz. Mas não percam a edição especial que está para ser lançada em DVD.


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