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Artigo adicionado em 23/10/2002, às 04:08

Crítica: O BURACO
Será que acaba aqui a maldição do “todo-filme-de-terror-teen-é-ruim-prá-cacete?” A bela Thora Birch Excelsior e mais excelsior!!! Sejamos honestos: quando se fala sobre comédia adolescente, terror adolescente ou qualquer filme em que o foco são os jovens, dá para contar nos dedos aqueles que são REALMENTE bons (já que a maioria é sempre ruim e o […]

Por
Bruno "Benício" Fernandes

O Fanboy passa mal com ela

A bela Thora Birch

Excelsior e mais excelsior!!!

Sejamos honestos: quando se fala sobre comédia adolescente, terror adolescente ou qualquer filme em que o foco são os jovens, dá para contar nos dedos aqueles que são REALMENTE bons (já que a maioria é sempre ruim e o mestre John Hughes não faz filme faz muuuuuuito tempo).

Tirando a produção dos anos 80 (quando quase todos eram bons, vide "Clube dos Cinco") e exemplos recentes como "American Pie", quase nenhum se salva. Se formos pensar especificamente na esfera do terror, aí danou-se: temos pouquíssimas coisas interessantes. Mas, como uma boa promessa pra quebrar essa maldição, entrou em cartaz "O Buraco" (The Hole) – um filme, que apesar da demora para chegar ao Brasil, vale a pena dar uma conferida mais de perto.

O feriado está chegando e quatro estudantes de uma tradicional escola inglesa querem algo diferente para fazer… Martin (Daniel Brocklebank), o nerd da escola, acaba descolando, com seus contatos, um "bunker" (abrigo anti-bombardeio) desativado bem no meio da floresta, herança direta da Segunda Guerra. Reunindo um grupo bastante diferente (como é de praxe), ele leva Liz (a esquisita, interpretada por Thora Birch), Mike (o filho de um astro do rock, vivido por Desmond Harrington), Frankie (a patricinha, interpretada por Keira Knightly) e Geoff (o capitão do time de rugby, interpretado por Laurence Fox) para um passeio…e eles ficarão trancafiados nesse local.

Depois de 2 semanas de buscas desesperadas, só Liz aparece na escola e pede por ajuda em um telefone público. Depois do trauma passado, a psicóloga da polícia, Dra. Philippa Horwood, (Embeth Davidtz) ajudará Liz e tentará desvendar o que aconteceu dentro deste buraco…

"Vamos embora, aquele gordinho de barba tá vindo correndo"

Elas vão…se beijar?

O diretor inglês Nick Hamm só tem "Mero Acaso" em seu currículo, já que sua carreira sempre foi muito mais em teatro e TV. No entanto, ele não teve muita dificuldade em fazer esse filme, pois parece ser uma produção relativamente simples, mesmo para os produtores. O que, no entanto, não invalida as boas qualidades que este filme de pouquíssima divulgação merecidamente carrega.

A história, tirada de um livro escrito por um jovem de 17 anos chamado Guy Burt, é bem compacta e você quase não sente o tempo passar. Para a crítica tradicional, é o tipo de filme que realmente vai surpreender e se mostrar infinitamente superior a tantos outros do gênero. No entanto, por se tratar de um mistério, ainda acho que é muito fácil de desvendar os acontecimentos do filme, principalmente no desfecho. Mesmo assim, vale pelo desafio e originalidade.

Como deu para perceber, a maioria dos atores são desconhecidos do grande público. Desmond é americano e foi coadjuvante de "Joana D’Arc". Keira é inglesa e fez um pequeno papel em Star Wars: Episódio 1 e Laurence, que também é inglês, estava na Academia Real de Artes Dramáticas (quanta pompa hein!).

Daniel também não é tão conhecido, mas fez um papel de que talvez se lembrem. O filme foi "Shakespeare Apaixonado", onde ele fazia a Julieta e Gwyneth Paltrow era o Romeu (ahá! lembrou!). Já Embeth fez papéis muito fortes, como a empregada judia em "A Lista de Schindler" e a menininha de "O Homem Bicentenário". A mais conhecida é mesmo Thora Birch, a filha de Kevin Spacey no belíssimo "Beleza Americana" e a rainha Savina de "Dungeons and Dragons". A garota, assim como o restante do elenco, é uma excelente atriz.

Vale arriscar o seu ingresso e dar um voto de confiança a este filme.


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