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Artigo adicionado em 23/10/2002, às 03:50

Crítica: K19 – THE WIDOWMAKER
Ou: "um drama submarino pra ninguém botar defeito" Liam Nesson e Harrison Ford Excelsior novamente!!! Levante a mão aquele que nunca viu um filme sobre submarino… Pois é, filmes desse tipo normalmente são bons (apesar de cansativos), mas "K-19 The Widowmaker" consegue passar uma carga dramática sem tamanho para o público. Uma história real, que […]

Por
Bruno "Benício" Fernandes

"Vamos participar do Episódio 2, vai ser legal..."

Liam Nesson e Harrison Ford

Excelsior novamente!!!

Levante a mão aquele que nunca viu um filme sobre submarino… Pois é, filmes desse tipo normalmente são bons (apesar de cansativos), mas "K-19 The Widowmaker" consegue passar uma
carga dramática sem tamanho para o público. Uma história real, que foi omitida até o fim da guerra fria. O ano é 1961 e os EUA e a URSS com aquela briga imbecil para saber quem tinha mais armas nucleares. A União Soviética fabrica seu primeiro submarino nuclear, o K-19, liderado pelo radical capitão Alexei Vostrikov (Harrison Ford). Substituindo o querido capitão Mikhail Polenin (Liam Neeson), ele acaba sendo rejeitado por toda a tripulação.

Sendo testado em alto mar, o reator nuclear sofre uma pane o que pode acarretar em um desastre igual a Chernobyl. A ironia é que estão perto da base inimiga, que pode oferecer ajuda… mas o capitão prefere se matar a pedir ajuda aos EUA. Relutante, ele vai colocar os jovens membros de sua equipe para trabalhar e acabar com o problema sozinhos.

A diretora Kathryn Bigelow é bem versátil, já que tem "Caçadores de Aventuras" e "Estranhos Prazeres" sob sua batuta, e agora um grande filme com dois grandes astros de Hollywood. As localidades são um ponto positivo da trama, mas em alguns momentos os efeitos do submarino em imersão estão bem mais ou menos. Em relação a história, este é realmente um filme diferente dos demais do gênero – apesar de cansativo, é realmente cativante e envolvente.

Quanto ao elenco, só mesmo os dois protagonistas são realmente conhecidos. O restante é uma penca de atores ingleses e de outras partes de Europa que devem ter feito uns filmes tão obscuros que nem eu conheço…mas são todos bem competentes, no final das contas.

A atuação do Liam Neeson… sem comentários, pois ele já tinha me cativado em "A Lista de
Schindler". O pior é que toda vez que o filho da mãe do Harrison Ford chorava, eu chorava junto. O cara é espetacular, só falta se acertar no gênero comédia para ser um ator ainda mais completo. Para aqueles que curtem submarinos, vão firmes porque é diversão garantida. Para os que não curtem, fiquem em casa acessando A ARCA…porque vocês correm o risco de se afogar (hahahahahahahahahahaha, eu sou ótimo mesmo).


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