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Artigo adicionado em 23/10/2002, às 02:49

Crítica: ENTRE QUATRO PAREDES
A prova de que um bom independente vale mais que 20 blockbusters! Sissy Spacek em papel elogiadíssimo Excelsior mais uma vez, colegas cinéfilos! Dessa vez, falarei um pouco de um dos principais filmes que estão à toda na corrida pelo Oscar, e que deve ganhar pelo menos uma estatueta: a de melhor atriz. Entre Quatro […]

Por
Bruno "Benício" Fernandes

Palmas para Mr.Sissy!!!!!!!!

Sissy Spacek
em papel elogiadíssimo

Excelsior mais uma vez, colegas cinéfilos! Dessa vez, falarei um pouco de um dos principais filmes que estão à toda na corrida pelo Oscar, e que deve ganhar pelo menos uma estatueta: a de melhor atriz. Entre Quatro Paredes (In The Bedroom) é a prova cabal do que eu sempre digo: filmes independentes contam mais pontos do que blockbusters que gastam zilhões de dólares e muitas vezes são um fiasco.

Esta é a estréia de Todd Field no mundo dos filmes amplamente distribuídos em salas de cinema, já que ele tinha feito uma série de filmes independentes e dirigido ainda o seriado “Once and Again”. Com menos de 2 milhões de dólares, ele nos mostrou um filme simples, ambientado em uma cidade costeira, com um roteiro até certo ponto bem simples… mas que passa uma carga emocional bastante forte, com atuações brilhantes.

O filme conta a história do casal Matt (Tom Wilkinson) e Ruth Fecoler (Sissy Spacek): ele é médico e ela professora de música, ambos pais do jovem Frank Fecoler (Nick Stall), estudante que em suas férias de verão vive um namorico com Natalie Strout (Marisa Tomei),uma moça separada e com filhos. Só que as coisas mudam quando ele é brutalmente assassinado pelo ex-marido ciumento de Natalie.

A partir daí, o clima fica mais pesado, pois mostra como fica a relação desse casal com a morte do único filho e suas atitudes perante a sociedade de uma cidade pequena. Por sina, podem ficar calmos: eu não contei absolutamente nada do filme, pois o desenrolar de tudo isso é beeeeeeem maior…

Quem é que está gritando meu nome? Tommy, can you hear me?

Tom Wilkinson também promete
correr por fora no Oscar

A dramaticidade que os atores passam é impressionante.Tom Wilkinson (que é inglês e não nega a raça, pois sempre são bons atores) está muito bem na pele de um pai sempre sensato com as coisas e que pouco mostra seus sentimentos de dor. Por outro lado, Sissy Spacek se mostra de poucas reações e uma ira que a corrói cada vez mais tornando-se uma pessoa amarga com tudo e todos.

O filme foi muito bem feito, com ótimos cortes, som impecável e nem sinal de microfones em cima da tela (coisa que eu tenho visto em várias super-produções recentes, acredite).O elenco de apoio também está muito bom…só não entendi a indicação de Marisa Tomei ao Oscar de melhor atriz coadjuvante. Ela faz sim um papel importante na trama, só que tão pequeno que talvez tenha sido por falta de opção.

Já as indicações para melhores atores de Tom e Sissy sem dúvida são merecedoras. Tão merecedoras que Sissy já ganhou a maioria dos prêmios para os quais foi indicada por esse papel e é, sem sombra de dúvida, a mais cogitada para ganhar a estatueta dourada também. Isso mostra que novamente a indústria cinematográfica está dando valor às atrizes cinquentonas, que podem ter perdido um pouco de sua beleza…mas a competência jamais.

In The Bedroom. EUA/2001. Dir. Todd Field. Com Tom Wilkinson, Sissy Spacek, Nick Stall, Marisa Tomei, William Mapother, William Wise


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